10 Considerações sobre Assassin’s Creed – Irmandade, ou quando os games encontram o romance...

O Blog Listas Literárias leu Assassin’s Creed – Irmandade, de Oliver Bowden, e publica suas 10 Considerações sobre o livro:

1 – O segundo livro da romantização da famosa franquia de games está de certa forma mais distante de um jogo, e mais próximo de um romance, com muitas cenas de ação, e também em meio a um complicado jogo de intrigas e poder que é conduzido por uma narrativa forte e pulsante;

2 – No livro, a saga de Ezio Auditore, se passa essencialmente em Roma onde os poderes dos Bórgias representam grande perigo ao mundo, e também ao Credo dos Assassinos, o que produz um cenário bastante rico e histórico.

3 – No livro, ao longo de suas páginas podemos acompanhar uma verdadeira caça de gato e rato, com o inimigo de Ézio muitas vezes escapando por muito pouco;

4 – Importante ressaltar que o livro começa exatamente quando acaba o romance anterior termina, necessitando-se assim ambas as leituras;

5 – Em Irmandade a trama se torna um pouco mais quente, com passagens pelas famosas orgias romanas, e cenas de grande impacto libidinoso em suas insinuações, o que certamente irá agradar ao público mais crescidinho;

6 – Com uma narrativa voraz, o leitor acaba sendo transportado para o meio de acontecimentos que se sobrepõe ao longo do livro. Por isso em alguns pontos essa rapidez de acontecimentos pode tornar a escrita, não confusa, mas exigindo que o leitor siga com mais calma para não se perder na leitura;

7 – No livro há também um novo elemento que se destaca com mais força, que é o uso da estratégia militar e o uso da inteligência na conclusão dos objetivos. E isto se mostra claramente na necessidade de Ezio Auditore, mais que simplesmente um assassino, tornar-se um líder, o qual precisa moldar acordos, e gerenciar uma grande rede de apoio em sua luta contra os Bórgia.

8 – Se passando num intrigante período da história, o livro acaba lançando luzes sobre vultos famosos de um turbulento período, engendrando em sua trama acontecimentos, intrigas e conspirações que acabaram influenciando diretamente no destino do mundo;

9 – É bastante interessante a participação no livro de nomes como Maquiavel, um excelente estrategistas, e Leonardo Da Vinci, que entre sua arte concebia interessantíssimos artefatos de guerra, além é claro das figuras da igreja católica;

10 – Enfim, Assassin’s Creed é um livro movido pela ação e pela estratégia, repleto de cenas vertiginosas, conspirações envolventes, e com personagens imbuídos de magia e força em suas lutas por sobrevivência ou vingança, possibilitando ao leitor um bom entretenimento e momentos de prender a respiração com a ação da aventura.



5 Comentários

  1. os livro assassins creed é bom? vejo bastante criticas negativas sobre eles. nunca joguei o jogo vocé acha que o livro vai me agradar por eu não saber nada da historia do jogo.

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    1. No meu caso também não conheço o jogo, por isso a análise é basicamente sobre o livro. Gostei bastante do livro.

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  2. Os livros são bons sim, mas tem que se considerar que no primeiro, digamos que o Oliver Bowden ainda estava "pegando o jeito" da coisa, por isso talvez não seja dos melhores, mas há uma evolução significativa no segundo e mais ainda no terceiro.

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  3. Adooro o jogo e por isso estou com certo receio de ler o livro, pois geralmente quando fazem algo baseado em outro algo NUNCA SAI BASAEDO AHSDUASHDAU

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  4. eu gosto tanto de assassins creed que comprei de vez os 3 primeiros livros... na metade do primeiro eu parei... a narrativa é apressada... Em certos momentos tem um lapso enorme de tempo... Falta profundidade em diversas cenas... O autor foca demais nas cenas de ação que acabam acontecendo rapido demais e você simplesmente já sabe que o auditore vai matar todo mundo de olhos fechados... Eu me decepcionei com o livro...

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